A (In)visibilidade dos Kotirias: a sobrevida pela tradução

Autores

  • Patrick Rezende

DOI:

https://doi.org/10.25071/1925-5624.40316

Palavras-chave:

Tradução, Invisibilidade do tradutor, Narrativas indígenas, Kotiria, Pós-colonialismo

Resumo

Este trabalho se propõe a refletir, a partir de teóricos pós-coloniais e pós-estruturalistas, sobre as formas como a tradição vem traduzindo e contando as histórias em um processo que (de)limita as características identitárias de grupos culturais minoritários entre os muros do mundo  ocidental, onde povos indígenas de todas as Américas vêm tendo suas histórias silenciadas pelo desejo das sociedades dominantes. Assim, considerando o conceito de m’ypé – modos de reparação – buscar-se-á repensar a tradução como forma de dar visibilidade a um povo que (re)encontrou nas suas narrativas maneiras de (re)contar suas histórias, possibilitando assim que os Kotiria, indígenas situados na fronteira entre o Brasil e a Colômbia, (re)descobrissem as vozes do passado que dizem muito sobre o presente. Apresentamos e analisamos um dos relatos  da Série Kotiria, organizada pela antropóloga Janet Chernela, à luz de teoria da (in)visibilidade de Lawrence Venuti, buscando pontuar momentos em que a tradução (in)visibiliza os indígenas.

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Como Citar

Rezende, P. (2016). A (In)visibilidade dos Kotirias: a sobrevida pela tradução. Tusaaji: A Translation Review, 4(1). https://doi.org/10.25071/1925-5624.40316